"O sistema político na Líbia é baseado no poder das pessoas. É impossível remover este regime", disse a mensagem. Não está claro quando ou onde ela foi gravada.
"Não comemorem e não acreditem que um regime foi derrubado e outro imposto com a ajuda de ataques aéreos e marítimos."
"As bombas dos aviões da Otan não vão durar", disse a mensagem do coronel. Khadafi está foragido desde que forças de oposição capturaram a capital líbia, Trípoli, em agosto.
Diplomacia
Nesta terça-feira representantes dos EUA e aliados devem se encontrar para discutir na ONU a Líbia pós-Khadafi.
Na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, disse que o encontro "confirmaria o início de uma nova fase que começou com o encontro de Paris e será o princípio de um papel maior nas Nações Unidas".
Juppé disse, segundo a agência AFP, que um dos objetivos do encontro seria a criação do grupo Amigos da Líbia para substituir o Grupo de Contato, criado em Londres no dia 29 de março.
O grupo congrega cerca de 30 países e organizações internacionais como a ONU, Otan e a Liga Árabe.
Mercenários
Seguem os combates pelo controle de Ban Walid e a cidade natal de Khadafi, Sirte.
Oposicionistas lançaram ofensivas para conquistar Ban Walid na quinta-feira e sexta-feira, mas foram repelidos após encontrarem forte resistência.
Países ocidentais e o CNT (Conselho Nacional de Transição) da Líbia negaram as declarações do porta-voz de Khadafi de que 17 mercenários estrangeiros teriam sido capturados em combates recentes.
Na segunda-feira, Moussa Ibrahim, porta-voz do coronel Khadafi, disse que os mercenários seriam "técnicos e consultores", em sua maioria franceses, um de um país asiático não especificado, dois ingleses e um do Catar.
Mas Juppé disse que não há "mercenários franceses na Líbia" e a chancelaria britânica afirmou não possuir informações sobre a veracidade das informações.
A Otan disse não ter tropas no solo líbio.